• Campolargo

    Quem somos

    QUEM SOMOS
  • QUEM SOMOS O Viticultor
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    O nosso avô Martinho, lavrador de Mogofores, produzia vinho tinto e, sendo um dos raros vinificadores que separava as uvas brancas das tintas, fazia um belíssimo e famoso vinho branco. Ambos eram vendidos a granel a casas de negócio da região que o engarrafavam.

    Tendo falecido em finais dos anos sessenta do século passado, tomou então o nosso pai, Manuel, a seu cargo a totalidade da exploração cujas vinhas modernizou e ampliou, deixando no entanto de produzir vinho para o mercado.

     Em meados dos anos noventa iniciámos ensaios de vinificação com as diversas castas entretanto plantadas (muitas das quais o foram pela primeira vez na região). Tomou-se então a decisão de começar a vinificar para o mercado e de construir uma nova adega. Os primeiros vinhos da marca Campolargo foram os da colheita de 2000, sendo que a nova adega apenas foi construída em 2004.

    Actualmente, a terceira geração é responsável pela vinha, Jorge Campolargo e pela adega e vendas, Carlos Campolargo. Mas tem já a colaboração da quarta geração, Joana Campolargo, que assegura o apoio administrativo e as relações externas.

    Queremos, pois, manter e prosseguir o carácter exclusivamente familiar da nossa vitivinicultura.

  • QUEM SOMOS As Vinhas
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    As nossas vinhas agrupam-se em duas propriedades: Quinta de S. Mateus, 110ha. na freguesia de S. Lourenço do Bairro e Quinta de Vale de Azar, 60ha. na freguesia de Arcos. Nesta última os terrenos são, predominantemente, argilo-arenosos, com pequenas zonas de calcário.

    A exposição é, na maior parte, a sul e a poente. Estão plantadas parcelas de Baga, Touriga Nacional, Tinta Barroca, Pinot Noir, Trincadeira da Bairrada (Periquita) e Cabernet Sauvignon. As castas brancas são: Bical, Arinto, Cerceal e Verdelho.

    No centro desta quinta, que toma o nome da desaparecida povoação de Vale de Azar (ver mapa), ergue-se a antiga "adega do senhor Gaudêncio", assim referida por António Augusto de Aguiar na obra de 1867, Memória dos Processos de Vinificação.

    Daqui provêem as uvas dos tintos Quinta de Vale de Azar e Valdazar e do espumante Campolargo na versão Bical, Arinto e Cerceal.

    Dista a Quinta de Vale de Azar cerca de 2 km da nossa adega, situada na Quinta de S. Mateus. Aqui o terreno é de mais diversa constituição, sendo frequente a alternância de solo argilo-calcário típico com argilas de diferente cor e natureza e alguma areia à mistura, sobretudo nos cabeços onde abundam os seixos rolados.
    "A exposição é, na maior parte, a sul e a poente. Estão plantadas parcelas de Baga, Touriga Nacional, Tinta Barroca, Pinot Noir, Trincadeira da Bairrada (Periquita) e Cabernet Sauvignon. As castas brancas são: Bical, Arinto, Cerceal e Verdelho. "
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    Aqui, todas as exposições solares são possíveis, posto que as parcelas de vinha ocupam a encosta sul e norte de uma colina que começa a erguer-se após Mogofores, a nascente, e vai até Paredes do Bairro a poente. As parcelas recebem os nomes tradicionais dos sítios, os quais usamos para os vinhos aí nascidos. Às vinhas do Gaz e da Espinheira vamos buscar o Cabernet e o Castelão para o Campolargo CC e para o Contra a Corrente. Na chamada parte velha de S. Mateus são maioritários os brancos: Verdelho, Sauvignon Blanc, Bical (dos quais se faz uma das versões do espumante Campolargo) e ainda Viognier. O Pinot Noir usado para fazer em branco e rosé também aí está plantado.
    Nesta zona, orientada a norte e nascente, os tintos são de Baga, Alfrocheiro e Tinto Cão, não esquecendo um talhão de Alvarelhão, Tinta Francisca e Touriga, plantados misturados. Por trás do pinhal alinham-se Touriga Francesa e Alicante Bouschet, quase encostados à adega.

    Pelo sul do pequeno bosque dispõem-se as cepas de Pinot Noir que fazem o tinto Campolargo. O Arinto está plantado no denominado Vale do Olho e o Chardonnay divide-se entre a Costa, o Vale do Covo e a Espinheira ou Vale do Gaio

    A parcela da Panasqueira é exclusivamente de Merlot e Cabernet Sauvignon, que também se plantam no Barrio e no Cardal, únicas com certa separação física.

    Entre o Termeão e a Costa, ao longo da ribeira, sucedem-se, a norte, a Trincadeira, o Malbec e o Petit Verdot. Na margem sul daquele curso de água, na parcela chamada Juncal, temos sucessivamente: Souzão, Bastardo, Tinta Pinheira, Alfrocheiro e Tinto Cão.
  • QUEM SOMOS A Adega
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    Construída entre Fevereiro e Setembro de 2004, segundo projecto do arquitecto Carlos Ramos, a nossa adega da quinta de S. Mateus utiliza o mais clássico conceito de vinificação. 
    Preenchendo um corte vertical de 18 metros de altura numa ladeira da Vinha da Costa voltada a sul e a poente, a construção permite que a força da gravidade seja usada em todo o processo de vinificação, desde a entrada das uvas até a prensagem final. No decurso da vinificação não se adicionam quaisquer leveduras, enzimas ou bactérias. 

    As uvas colhidas manualmente, desinfectadas e quase sempre desengaçadas na totalidade, são pisadas com recurso exclusivo a dois robot. 
    As bombas e o esmagador ficam portanto de fora do nosso conceito enológico. Os tintos fazem a fermentação maloláctica, por processo natural, em madeira: barricas de 300 L ou balseiros de 4200 L, carvalho francês ou do leste europeu. Segue-se o estágio em cave por período mais ou menos longo.

    Os brancos, raramente desengaçados, após prensagem decantam pelo período adequado, seguindo-se a fermentação em barrica ou cuba de inox; no primeiro caso sem qualquer controlo de temperatura. O espumante é produzido pelo método clássico de segunda fermentação em garrafa a partir de vinhos base preparados para esse fim: uvas colhidas com grau provável e acidez adequados. Os vinhos rosés, tranquilos ou espumantes, são sempre obtidos por prensagem.

    Para os visitantes está previsto um circuito que permite acompanhar todo o processo de vinificação antes descrito e, posteriormente, disfrutar de uma prova na galeria da cave, ao rés da vinha, ou 25 metros mais acima na sala de provas. Daí se avista o extraordinário panorama das suaves colinas cobertas de vinha e ao longe, toda a cordilheira de serras desde a Lousã até muito ao norte do Caramulo (ver enoturismo).
    "Preenchendo um corte vertical de 18 metros de altura numa ladeira da Vinha da Costa voltada a sul e a poente, a construção permite que a força da gravidade seja usada em todo o processo de vinificação, desde a entrada das uvas até a prensagem final."
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